sábado, 4 de junho de 2011

DA HORTA À CASA DO CAPITÃO

Uma sexta-feira cheia de trabalho. De manhã continuei a visualizar os vídeos que o Ecomuseu de Barroso possui. A ideia é, no que diz respeito a algumas temáticas, partir das imagens já captadas e complementar com o que ainda falta. Noutros casos, trata-se de explorar temáticas completamente novas.
Uma dessas temáticas é a horta. Universo feminino, espaço privado, escala doméstica. Zona de contacto onde o local e o global se articulam. Mas o EMB tem também a sua horta. Pedagógica. E entre as duas tipologias de hortas, são permitidas viagens que incorporam gerações distintas, escalas complementares, clivagens sociais, hierarquias familiares, técnicas partilhadas e saberes herdados.



(Horta da sede do Ecomuseu de Barroso)



(Horta da sede do Ecomuseu de Barroso)


(Horta da sede do Ecomuseu de Barroso. Pormenor da casa dos pássaros)


À tarde, depois de um almoço com os colegas do EMB na Tasca do Açougue, rumei com a Dina, estagiária do Museu, ao Pólo de Salto. Ía apenas com o propósito de conhecer as instalações e o acervo. Mas na conversa com a Salete, funcionária de lá, acabei por perceber que uma das mulheres que aparece em fotografias que fazem parte da museografia da Casa do Capitão, era uma das protagonistas dos vídeos da tosquia e da lavagem da lã que tinha visualizado nessa manhã. Mais, as meias de lã e de algodão que estavam à venda na loja do pólo eram dela. Numa questão de minutos, já se fazia um telefonema para casa da D.Benta e o bombeiro Armando ia à frente para mostrar onde ela morava.
Primeira entrevista do projeto. E nova entrevista marcada para segunda-feira. Também ficou de me ensinar a fazer meias e a lidar com o tear. Já está transcrita a entrevista. Correu bem, este dia.



(Pólo de Salto - Casa do Capitão)



(Pólo de Salto - Casa do Capitão)




(Pólo de Salto - Casa do Capitão)

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