domingo, 27 de fevereiro de 2011

VISITAS

As visitas guiadas ao MAP, asseguradas pela MAPA DAS IDEIAS, representam, a par da investigação em torno do inventário, os meus momentos mais prazeirosos no Museu.
Com os mais pequeninos, as visitas começam, normalmente, com uma exploração do mural  da Sala do Minho da autoria de TOM.


Depois, das histórias contadas, as crianças percorrem o MAP até ao terraço da Sala do Alentejo.


Aí, fazem de conta que são artistas crescidos.


E, ao sol, desenham, as suas próprias histórias...


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

AQUI HÁ GALO!

A semana passada fomos em delegação ao Museu da Olaria de Barcelos identificar e selecionar peças para a próxima exposição temporária Aqui há galo!
A viagem, feita em velocidade supersónica, deixou-me à beira de um ataque de nervos. O meu treino mossádico formatou-me para pensar em todos os cenários possíveis de acidente: "se o carro bater e virar eu tenho de encolher as pernas e proteger a cabeça, mas o raio das galochas não me deixam pôr as pernas em cima do assento rapidamente". Paranóias, portanto.


Mas lá chegámos inteiros ao Museu de Olaria de Barcelos para a escolha das peças já previamente indicadas por nós. Claro que ainda descobrimos mais umas quantas que nos interessaram.


Depois, fomos almoçar a um restaurante épico (A Bagoeira) com opção vegetariana. O resto da equipa atacou no polvo e nos enchidos. Eu, além da sopa caseira, fui afogada na surpresa do chefe: um ratatui capaz de alimentar uma família extensa de 14 pessoas.


Para finalizar a embaixada a Barcelos fomos à feira semanal consumir produtos locais. Ainda voltámos ao Museu para recolher uma broa épica de uns 3 quilos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

NO ATELIER DA JOANA VASCONCELOS

De manhã fichas de inventário e mais fichas de inventário e muitas ideias para um pós-doc a partir da coleção de objetos relacionados com a comida.


À tarde, fomos ao Atelier da Joana Vasconcelos. Uma conversa de horas com uma mulher excecional. Começámos a conversa dentro desta Chaleira.

Vimos bordar cabeças de cavalos.

Espreitámos a construção deste par de sapatos com panelas.


E, no meio da conversa sobre as Valquírias, ainda vimos alguns dos galos que podem vir a integrar a exposição temporária Aqui há galo!.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MUSEU DE ARTE POPULAR. MEMÓRIAS DO MERCADO DA PRIMAVERA

Partimos da coleção dos Bonecos do TOM e Dalila Braga para conceber esta nova edição do Mercado da Primavera. A ideia inicial era a de se fazer uma exposição que integrasse esta coleção, mas que contasse, também, com a participação daqueles que hoje situam as suas criações no universo dos bonecos.
Rapidamente, pensámos que era interessante resgatar esta memória do Mercado da Primavera e que um evento deste tipo poderia trazer enormes benefícios aos que criam bonecos.
Com Os Nossos Bonecos – Memórias do Mercado da Primavera, a realizar de 15 a 17 de Abril de 2011, pretende-se mostrar as diversas construções populares do universo dos bonecos que sejam sustentadas quer em versões mais essencialistas e tradicionais, quer em modelos inseridos no âmbito dos chamados arts and crafts contemporâneos.
Pensámos que a inclusão de uns e de outros pode ajudar a romper com as periferias culturais e simbólicas que alguns dos artesãos habitam em virtude da sua idade, localização geográfica ou dificuldades logísticas em se projectarem para além de uma escala que ultrapasse o local.
As respostas têm sido muito positivas acreditamos que este evento vai ser um sucesso. Para o Museu, mas sobretudo para aqueles que acreditaram neste projeto e querem ser nossos parceiros nesta primeira edição do Mercado da Primavera do século XXI :)
Vamos ter workshops e animação nestes três dias.
 

Fotografia do antigo Mercado da Primavera. Autor e data desconehcidos.

Fotografia de um dos bonecos da coleção do TOM e Dalila Braga. 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PONTO DA SITUAÇÃO

Este blogue anda tão parado como a economia portuguesa. Terminar a tese e re-inaugurar o MAP e mais as conferências do Museu em janeiro esgotaram as minhas reservas energéticas. Tenho atacado na erva trigo e na clorela que é uma festa para ver se recupero.
Uma gripe com febrão que eu combati sem recorrer a medicamentos e só a poder de gengibre, açafrão, sumo de limão e mel deixou-me orgulhosa. Apesar de a partir dos 38,5º não me lembrar do que aconteceu, mas isso não interessa nada.
Já entreguei a tese. Claro que fiquei doente com os 880,50 euros que tive de pagar de impressão da mesma. Não admira, 15 volumes a cores só podiam dar nisto. O momento épico desta história deu-se quando no dia 31 de janeiro, na secção pedagógica da UTAD as senhoras me dizem assim: 15 exemplares? deixe estar, ficam só 13 que depois não sabemos o que lhes havemos de fazer... (tinha-me sido indicado que eram 15...15!!!). Comecei logo a fazer contas à vida e só lhes perdoei porque eram umas queridas e me indicaram onde podia comprar uns docinhos locais.
Esta viagem a Vila Real teve, no entanto, outros momentos épicos. Uma paragem no Restaurante típico do Mezio (ao lado do qual funciona um centro de artesanato) traduziu-se na ingestão alambazada de arroz de feijão (tinha mais salpicão que um porco inteiro e a minha mãe é que teve de o comer todo porque não me estava apetecer teorizar sobre o vegetarianismo e a senhora podia ficar ofendida de levar o fumeiro de volta à cozinha).
Uma senhora amorosa, diga-se, que ainda me deu o contacto do centro de artesanato, que estava fechado àquela hora, para eu convidar os artesãos a venderem os seus bonecos de madeira com trajes locais na nossa edição do Mercado da Primavera a ter lugar nos dias 15, 16 e 17 de abril no Museu de Arte Popular. Tem sido uma trabalheira convencer o rapaz de 18 anos a vir a Lisboa. Já disse que falo com os pais e que o trato como se fosse o meu sobrinho e que não o deixo ir para o Bairro Alto.
Amanhã, depois de fazer umas fotos a um boneco TOM, posto sobre este evento (épico) que vai ser o Mercado da Primavera.
Agora vou escrever sobre galos e pensar o que vou fazer no pós-doc. E, claro está, ensandecer.

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Sou uma antropóloga que só pensa em comida...
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