sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

MAIS UM WIKSTEN TOVA

É a terceira vez que faço este modelo. Desta vez, escolhi uma flanela de xadrez encarnada e cinzenta para fazer o meu primeiro vestido de inverno. Primeiro e único (embora já esteja de volta dos moldes de um novo modelo). O processo de confecção foi muito mais rápido, mas o facto do tecido não ser absolutamente simétrico (dei logo conta quando me preparava para dobrar e cortar o pano), pregou-me algumas partidas.
Há meses (terá sido uma resolução para 2013?...já não me recordo...) decidi deixar de comprar roupa. Bom, vou ser realista: decidi que só compraria roupa que não conseguisse fazer e que fosse absolutamente necessária. A verdade é que não comprei uma única peça de roupa durante este ano. Porque tinha a mais (despachei uma série de coisas no OLX), porque não precisava, porque me incomoda comprar coisas feitas por pessoas que trabalham num regime de quase escravatura e, finalmente, porque me dá um certo gozo conseguir fazer aquilo que uso. As peças não ficam perfeitas, mas vão ficando cada vez menos imperfeitas. 
Tenho ali uns bons metros de burel que comprei à Ecolã quando estive lá em cima. Tivesse a minha máquina de costura capacidade para lidar com o burel e as próximas peças seriam uma saia e uma pleated tote. Não sendo possível, vou optar por utilizar o cotim que fui comprar com a D. Benta a Cabeceiras de Basto para fazer este avental.


2 comentários:

  1. Fazer a roupa que se usá é uma grande decisão. Louvável.
    Quando falha a simetria no padrão é uma grande chatice! Não há mesmo outra palavra :)
    Quero ver como ficou o vestido!

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  2. Paula, desde já obrigada pelas simpáticas palavras :)
    Não é toda a roupa que me proponho fazer: acho que nunca vou ter habilidade para fazer um casaco! Mas, pelo menos, saias e vestidos já saíram da minha velhinha Elna!
    Fica prometida uma foto ao vestido!

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