A batata doce, diz Mendes Ferrão n'A Aventura das Plantas e os Descobrimentos Portugueses, fez parte do pacote de ofertas que Colombo trouxe para Isabel Católica, como prova do achamento da América.
Desconheço se seriam destas, que usei hoje, com a polpa mais esbranquiçada, ou se daquelas que possuem o interior da cor das laranjas e que são muito mais saborosas, mas igualmente mais difíceis de encontrar à venda.
Cortam-se ao meio e, de seguida, fazem-se cortes transversais a todo o comprimento. Unta-se com um pouco de azeite e polvilha-se com flor de sal e vão ao forno a assar.
Prontas, polvilham-se com pistáchios cortados, raspa de laranja e barram-se com generosas nozes de manteiga. Têm de ser servidas acabadas de sair do forno. Para acompanhar, uma salada de verdes. Crus, de preferência.
ontem na oficina de cozinha na lousã falou-se de uma coisa simples: as ditas batatas doces vão a assar só assim, como vieram ao mundo. Depois de assada retiram-se da pele, (ou retira-se-lhes a pele, como se preferir) e esmagadas com umas anchovas picadas com a faca, um bocadinho de azeite e uma erva (por exemplo orégãos, mas a salicornia, se as anchovas não tiverem sal a mais, talvez não fique mal). Pode ser uma guarnição mas pode-se comer assim. Não experimentei mas um dia experimento, o contraste dos sabores deve ser interessante.
ResponderEliminarhenrique pereira dos santos
Nem me tinha lembrado da salicórnia. Vou seguir a sugestão. Obrigada, Henrique
ResponderEliminarEsta foto da batata doce tira-me do sério. Sou fã disto.
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarPassei só para dizer que vi uma destas fotografias numa página de facebook, sem qualquer referência a este blogue...não sei se tem conhecimento...
Aqui:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=559572804062324&set=a.220992661253675.62285.220236927995915&type=3&theater
Abraço!
Olá Vera
ResponderEliminarObrigada pela informação! Já solicitei que corrijam a situação com celeridade. É lamentável este tipo de comportamento. Não é só a fotografia, o plágio é também do texto. Absoluta falta de ética.