quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MEIAS




Parte da manhã passada em casa da D. Rosinha, que tem mãos sábias, a aprender a fazer meias. A semana passada foi treinar liga e meia à exaustão para agora não me atrapalhar. Hoje, apesar das agulhas que trouxe não serem as melhores, iniciei a empreitada :) Tudo a correr bem, mas ainda só vou no início...
Agora à tarde, depois de inventariar todas as peças da Casa do Capitão que vão integrar a exposição, entrevista à D. Benta para relembrar as matérias relativas ao tingimento dos têxteis que há um ano abordámos.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

DE PARTIDA


A listar tarefas, peças para identificar, etnografar e fotografar, materiais para recolher no terreno, processos para descobrir enquanto lá estiver. Tenho as malas por fazer, mas a papelada relativamente organizada. Levo meadas para tingir de acordo com os ensinamentos da D. Benta e da D. Aninhas (vai haver muito pote a borbulhar com musgo na Casa do Capitão) e matérias primas para aprender saberes em termos.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

SEMEAR LINHO PARA UMA EXPOSIÇÃO


Dito desta forma até parece que passei toda a manhã numa leira a semear o linho :) Bom, na verdade, foi só numa das floreiras cá de casa, uma mão cheia de sementes deitadas à terra (apesar de não ser a altura certa do ano para o fazer). Que germinem e que cresçam fortes porque daqui a dois meses vão integrar o primeiro núcleo da exposição temporária sobre os trajes de Barroso no MAP.
E o objetivo é que estas plantas possam ser tocadas pelas mãos dos visitantes. E que estas mãos possam também experimentar as texturas da lã e dos tecidos que a casa dava: burel, linho, estopa, serguilha e chiscado.



domingo, 3 de fevereiro de 2013

TRAJES DE BARROSO NO MAP


Quase um mês depois do último post, já posso, finalmente, falar do projeto no qual vou estar envolvida nos dois próximos meses: uma exposição temporária no Museu de Arte Popular em torno dos trajes do Barroso a inaugurar no início do segundo trimestre do ano.
A partir dos começos de 1980, duas mulheres da Venda Nova, concelho de Montalegre, começaram a construir uma coleção de peças que viria a integrar o acervo do Grupo Folclórico da Venda Nova. Agostinha e Conceição percorreram o Barroso e na bagagem levavam apenas a vontade de aprender. De volta, traziam preciosidades que lhes davam ou emprestavam. Como o vestido de noiva recolhido em Fiães do Rio, uma raridade, porque o vestido que vestia a noiva era também o da mortalha.
Parte das peças desta exposição integra o acervo do Grupo Folclórico da Venda Nova. Haverá também peças da Casa do Capitão, pólo do Ecomuseu de Barroso da freguesia de Salto, e do MAP.
Definidos os núcleos expositivos e finalizada uma primeira etapa de pesquisa bibliográfica e documental em Lisboa, parto em breve para o Barroso para fazer o terreno. E, finalmente, para poder acompanhar o processo de confeção de uma capa de burel junto de um dos últimos alfaiates da região. 
Sobre o call for workshops associados a esta exposição, darei conta em breve :)

Costumes femininos do Barroso - Fotografia do livro A arte e a natureza em Portugal, Emílio Biel & Cª Editores.

sábado, 5 de janeiro de 2013

OS USOS DO LENÇO

Conheci a D. Agostinha na Casa do Capitão, o pólo de Salto do Ecomuseu de Barroso. Na altura, a propósito de uma conversa sobre os trajes do Barroso, falou-me sobre os diversos tipos de lenços usados pelas mulheres em Barroso. Desta vez, para um projeto do qual ainda não posso falar, a conversa foi mais longa e a Eliza serviu de modelo para exemplificar os usos dos lenços em Barroso. Lenço de tapete, lenço de domingar, lenço de algodão para usar a cotio, lenço cor de fogo, são alguns desses lenços que as mulheres colocavam na cabeça de forma distinta em função da ocasião e do seu estado civil.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

OFICINA DO JOE


A Oficina do Joe continua a ser um dos meus locais favoritos em Montalegre. A paisagem é magnífica, o acolhimento é perfeito, o bolo de mel que a Gitte nos serve ao pequeno almoço é para lá de bom e as peças do Joe são fantásticas. Não havia melhor lugar para começar o novo ano!


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

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Sou uma antropóloga que só pensa em comida...
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