domingo, 27 de abril de 2014

COMER, COMER

 Melhor iogurte português com framboesas e favos de mel.

 Dosas.

 Chutney de manga feito nas aulas de cozinha.

Ricota de kefir de Moscovo com cebolinho, malaguetas e zest de limão.

8 comentários:

  1. Uma página que abre o apetite :-) Um bom iogurte com frutas é sempre uma iguaria, seja ao pequeno almoço ou à sobremesa, adoro. A minha mãe fazia caseiro, comprava um vidrinho de "bactérias", mas vi que é só misturar iogurte natural ao leite que, pronto, faz-se o milagre da multiplicação! A miúda é como eu - gosta de iogurtes, mas não gosta de leite -, portanto precisa de muito iogurte nessa fase para manter o consumo de cálcio, e eu estava pensando em comprar uma iogurteira, mas não há necessidade.
    Nunca comi dosas, e gostava de fazer chutneys, estava a pensar nisso outro dia mesmo.
    Aliás, ontem fui parar nesta loja http://www.lakeland.co.uk/Homepage.action, lembrei-me de ti, porque fiquei a namorar gadgets e tudo mais. Comprei umas formas de enamel, moldes de bolachas, umas outras coisas básicas que faltavam na minha cozinha (tipo um ralador decente) e um "mini chopper", já que faço muito pesto de espinafres e trituro frutos secos, etc. Foi difícil me controlar, mas trouxe o catálogo para casa para fazer um inventário do que preciso. Como disse, gadgets e acessórios de cozinha são das únicas coisas que despertam o monstro consumista em mim, e eu sempre uso tudo que compro, porque adoro uma solução prática. Eles têm de TUDO e entregam na Europa :-)
    Espero que as aulas estejam a correr bem!
    Beijinhos,

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    1. Olá Dani :)
      O meu pai também fazia iogurtes caseiros, mas limitava-se comprava o iogurte natural, misturar leite e usar a iogurteira. Isto numa época em que havia duas ou três variedades de iogurtes nas mercearias (agora são corredores de iogurtes e não sei como as pessoas se orientam no meio daquilo) que tinham assim uma consistência artificial. Os caseiros eram bem melhores e cada "iogurtada" não durava dois dias.
      Eu não posso ver essas lojas (online ou físicas). Não posso que aquilo é como entrar num lodaçal de consumo! Há dias, dizia a mate que ia às compras na Baixa. "Comprar o quê?", perguntou-me. Olhei para ele e ele limitou-se a responder "Ah, comida". É comida e cenas de cozinha. Dêem-me uma tarde na Pollux e eu fico feliz :)
      Estão a correr bem, mas temos tido umas semanas cármicas de carne que me deprimem. Nas duas últimas aulas tivemos que desossar coelho. Deixei para o colega da equipa. Ele disse que estava a gostar e eu fui tratar do souflé de queijo!).
      Beijinhos

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  2. Vou dar uma olhada nessa Pollux online, vi que deixaste a dica para a Isabel.
    Imagino o teu tormento... Eu não sou vegetariana/pescetariana e não tenho estômago. Sei que alguns consideram hipócrita que carnívoros se importem com os animais, mas não é tão preto ou branco assim. Eu sou uma carnívora um tanto ambígua, pois não adoro carne vermelha, como muito pouco hoje em dia, e não consumo todos os animais de criação (porco, borrego, vitela) e, se quero comer carne vermelha, compro só de fontes que garantem condições dignas de criação do animal e um abate ético. A minha ambição é virar pescetariana (não encontro a tradução correta disso, vai saber o porquê), enquanto isso, procuro consumir de forma ética.
    Eu ajudava a minha mãe a limpar frangos e sardinhas, mas das irmãs, ela era a única que não tinha coragem de matar animais. As minhas tias matam frangos, rãs, sem problemas. Quando trabalhei no bistrô, a dona me ofereceu treinamento de chef caso quisesse continuar por lá. O problema é que o curso inclui "butchery" em todos os níveis. Foi aí que desisti.
    Mas que bom que pelo menos existem os suflês para uma saída estratégica :-)
    Beijinhos
    D.

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    1. A Pollux online nada tem a ver com a loja física. A loja física, sim, é o paraíso para pessoas como eu :)
      Butchery a todos os níveis? Como assim? Tinham de matar os bichos?
      A minha avó materna também criava coelhos e galinhas e matava-os. Mas nós, os netos, nunca assistimos. Não sei se pelas nossas mães não deixarem, se pelo facto da minha avó não permitir. Mas fazia-me imensa impressão ver os coelhos (eu esgueirava-me com frequência para o quintal e roubava couves e outras folhas para os ir alimentar e falar com eles) e imaginar que depois a minha avó os mataria. Acho que é preciso um esforço de indiferença para conseguir olhar para uma carcaça de animal (como aconteceu esta semana com os coelhos) e não sentir nada. Já quando tive de assistir à desmancha dos porcos em Montalegre me torci toda para não desatar a chorar e a correr dali para fora. Especialmente quando os homens começaram a cortar a cabeça dos animais à machadada. Bom, já estavam mortos, mas mesmo assim, tudo me pareceu de uma violência incrível.
      Eu safo-me sempre a preparar os legumes. Nós já temos grupos mais ou menos estáveis e dividimos sem dramas o trabalho entre nós :)
      beijinhos!

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  3. PS. Dois blogs que queria te passar, não sei se conheces, são de brasileiras. Uma é vegana - http://www.papacapimveg.com - e a outra é carnívora, mas voltada para um culinária "real", há ideias interessantes nas duas, principalmente na segunda quanto ao polvilho: http://come-se.blogspot.pt.
    Eu fico te bombardeando com links, mas é sem pressão, viu, sei que talvez não tenhas tempo de verificar ou mesmo nem goste, sem expectativas.
    Beijinhos!
    Tive problemas para publicar este comentário, desculpa se aparecer mais de uma vez!

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    1. Podes bombardear à vontade. Vou espreitar!
      PS - O da Bela Gil, que me indicaste, é muito bom :)

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Sou uma antropóloga que só pensa em comida...
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