Assim à primeira leitura, poderia parecer a versão contemporânea do Milagre das Rosas. Mas não é. Não houve transformação do pão em rosas no meu regaço.
De qualquer forma, esta história também nunca me convenceu. Além de que o temor manifestado pela Isabel ao Dinis sempre me pareceu um caso de violência doméstica encoberto. Dá pão aos pobres e mantém as massas pacificadas e o tipo ainda resmunga?!
É certo que as rosas no meu quintal cheiram divinamente. Mas o pão que fiz estava igualmente divino.
Misturei farinha branca (muito mais) e farinha integral (muito menos) com fermento seco previamente dissolvido em água morna e juntamente com um pouco de açúcar. Depois adicionei uma mistura de manteiga derretida em água com azeite e sal. A massa ficou bastante húmida e foi amassada largos minutos. Depois foi deixar crescer por uma hora, colocar num tabuleiro untado com azeite e deixar levedar mais um pouco enquanto o forno aquecia. Cozeu numa meia hora.
Digamos que ficou exatamente como eu queria. Muito fofo por dentro, como se a cada dentada se desmanchasse na boca, e crocante por fora. Estava tão amanteigado que a melhor forma de o comer foi mesmo assim: simples. E aos pedaços.
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