A MINHA HORTA

Desde que voltei à Figueira os meus dias são divididos em duas partes. De manhã, cuido da horta e, à tarde, faço investigação para os próximos projetos.

Há dois anos que o quintal estava praticamente votado ao abandono. Toda a superfície coberta de mato o que me levou umas boas duas semanas a limpar convenientemente. Depois, comecei a dividir  a terra disponível em quadrados ou rectângulos para semear alguns hortícolas e ervas aromáticas. O maior problema (se calhar só é problema na minha cabeça) que encontro são as muitas árvores plantadas de forma aleatória no terreno e que tornam mais difícil organizar o espaço disponível para os legumes.

Hoje de manhã, comecei a preparar mais um quadrado de terra, desta vez destinado ao meu jardim de ervas aromáticas.

Para além do cebolinho que a Gitte me ofereceu, há espaço para mais sete variedades. Coentros, manjericão e salsa são obrigatórios, mas ainda tenho dúvidas em relação às outras quatro variedades...

A semana passada também plantei pepinos e duas variedades de alface. Já tinha experimentado a técnica dos garrafões e resulta sempre. Para evitar que a bicheza coma as folhas tenras das alfaces, usam-se garrafões vazios (cortados na base) como campânulas o que permite que a planta se desenvolva sem ser devorada. Quando fica demasiado grande, retiram-se os garrafões.

Os feijões, plantados já há mais de uma semana, estão a crescer a bom ritmo. Nos próximos dias vou espetar e atar as canas e esperar que a produção seja pelo menos tão boa como há dois anos.