Abriu-me a porta e eu disse-lhe que me cheirava a calda de açúcar. Faltava o registo deste processo: o da cozedura da cera retirada aquando da extração do mel na Casa do Mel em Boticas, em agosto do ano passado.
Dos quadros com ceras a precisarem de substituição retiram-se os restos que podem ser fundidos e reaproveitados. Depois, toda a cera que foi centrifugada na Casa do Mel também é sujeita ao mesmo processo numa caldeira fumegante.
Ao fim de algum tempo dentro da caldeira, a cera centrifugada fica parecida com um pudim molotof, ou melhor, com um gigantesco marshmallow.
A cera fundida irá novamente, daqui a algum tempo, à Casa do Mel para ser moldada em novas placas que voltarão a rechear os quadros das colmeias.
Neste processo, de limpeza dos quadros, o própolis das colmeias também é aproveitado. O mesmo própolis que desde hoje à tarde me tem ajudado a recuperar da amigdalite que me deixou de cama nos últimos dias. Pode não cheirar a torrão, a calda de açúcar, a bolo de mel ou a caramelo, mas tem-se mostrado eficiente qb.
Própolis é um dos mais potentes antibióticos naturais.
ResponderEliminarÉ uma das maneiras de tirar a cera.
Em Felgueiras-Moncorvo existe um lagar da cera,é o único que conheço,e o processo é bem diferente,parece um lagar de varas.
A reportagem é excelente.
Cordial abraço,
mário
Obrigada, Mário.
ResponderEliminarNunca tinha ouvido falar em lagar de cera. Fiquei curiosa!