No dia seguinte, nova incursão à Borralha. Não ia à espera de encontrar uma das almotolias que serviam para armazenar azeite no Leonel. Muito menos que me pedissem para entregar a peça no pólo de Salto para que, no futuro, possa vir a integrar o acervo do pólo museológico da Borralha. Mas as descobertas inesperadas acabam por ser as mais interessantes. E, aos poucos, esta história vai-se compondo. Registando os relatos, raramente coincidentes, das muitas pessoas com quem tenho falado.
Depois, na companhia do Carlos fui conhecer a casa onde funcionava uma das tascas da Borralha: a Truta. Situada num dos caminhos de acesso à Borralha, servia vinho, pão e iscas de bacalhau a quem chegava e aos que partiam. As portas encerradas fazem-me imaginar mesas e bancos toscos de madeira e loiças gastas.
O Truta. Lembro-me perfeitamente. Quem estivesse na Borralha e quisesse apanhar o autocarro para Braga tinha de ir a pé ate aos Padrões.
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