Já tinha encontrado a viúva de um em Gralhas. Pergunto, por onde vou passando, se ainda há alfaiates no ativo e as respostas não têm sido positivas. Na Reboreda, terra de alfaites, o último morreu há mais de dois anos.
Por isso, quando me falaram no Sr. Albino criei uma enorme expetativa. E, hoje à tarde, correu ainda melhor do que eu esperava. O Sr. Albino continua a fazer capas de burel. E, nos anos em que trabalhou na Borralha, fazia os fatos em cotim para os operários, assim como a roupa do limpo, isto é, a roupa para usar fora do local de trabalho.
Esteve a mostrar-nos as amostras das fazendas para a roupa do limpo, os ferros e a máquina de costura que herdou do pai e que ainda usa para confecionar as capas de burel.
Aprendeu a arte com o pai, também alfaiate, e nos sete anos que passou em duas alfaitarias do Porto, dos 13 aos 20 anos.
Já acordámos que me fará uma capa. Agora só preciso de arranjar burel verdadeiro!
Para arranjar burel de qualidade lá terá de ir ao pisoeiro.
ResponderEliminarAinda há?
Cordial abraço,
mário
Pisoeiro, há. O pisão é que deixou de funcionar desde que roubaram a caldeira de cobre...
ResponderEliminarMesmo que não se arranje burel verdadeiro, havemos de conseguir acompanhar todo o processo de confeção de uma capa :)