No sábado fui conhecer a Associação Social e Cultural da aldeia de Gralhas. Comecei a tarde a falar com um grupo reunido na junta de freguesia sobre as carvoadas, mais um dos temas do projeto, as filhoses, os ramos de boda, a vezeira e as capas de burel. Ficaram já agendadas novas visitas à aldeia para entrevistas, fotografias e filmagens.
Depois, em companhia de um dos participantes, fui visitar algumas das casas da aldeia. Vi capas de burel e aventais de lã, jugos para o gado e conheci quem ainda faça agulhas em urzeira (aqui é assim que dizem). Está prometida a execução de um par de 5 agulhas para fazer meia e duas para fazer camisolas para registo em vídeo :)
À noite, como prometido, voltei à aldeia para a festa de São João. Comi um caldo verde divinal.
(Capela de São João da Fraga)
Ontem, domingo, fui fazer o trilho de São João da Fraga, em Pitões das Júnias. É dura, muito dura, a subida, mas vale a pena ir lá acima à capela. Esta missa só se realiza uma vez por ano (se fosse todos os domingos as pessoas perdiam a fé, disse-me o câmara da TV Barroso, que teve de levar até acima o equipamento). No final da mesma, as duas imagens, Cristo na Cruz e São João, juntamente com os participantes, dão voltas à minúscula capela.
(Imagem de São João presidindo o arraial)
Depois, é descer, comer e bailar. Os caminheiros tiveram direito à merenda proporcionada pela organização. Os habitantes locais trouxeram os liteiros e cobriram-nos com comidas de festa, confecionadas em casa e oferecidas a quem com eles conversava.
(Tocadores de concertina)
Depois das comidas e dos foguetes, foi tempo para tocar e cantar ao desafio e para bailar. A tarde toda.
(Detalhe das concertinas)
Smutek był lub będzie stanem każdej osoby ale minie jeśli ona tego zapragnie i poszuka osób, z którymi na radość go zamieni.
ResponderEliminar