A casa onde vivo não tem alpendre. Se tivesse, haveria dois cadeirões velhos de couro gasto que eu cobriria com duas mantelas de trapos, uma pequena mesa que eu pintaria de verde e enfeitaria com muitas garrafas de vidro cheias de flores que, todas as manhãs, apanharia no campo.
E, no final daqueles dias passados a transcrever entrevistas, eu iria para o alpendre, sentar-me-ia num dos cadeirões e ficaria a olhar o pôr do sol. Na mesa pintada de verde, para além das muitas garrafas de vidro coloridas com flores, eu teria uma taça com scones acabados de sair do forno e uma chávena grande com uma infusão de funcho.
A receita foi adaptada daqui. Misturei de farinha de arroz, farinha de milho e maizena. Também substitui o açúcar por mel de rosmaninho do Amadeu. Como a farinha de milho e de arroz demora mais tempo a absorver o líquido, convém esperar um pouco antes de concluir que é necessário adicionar mais farinha.
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