Uma passagem, vinda de outras paragens, por Travassos do Rio resultou numa breve conversa com o sr. Mário Bento sobre a Torre do Boi e a vezeira. Na hora em que as muitas dezenas de vacas se moviam pelas ruas da aldeia. Agora já não há vezeira. É, somente, uma memória do passado. Permanece, no entanto, a Torre do Boi para lembrar de um tempo em que o desempenho de um boi orgulhou toda a aldeia.
Andavam à roda. Consoante o número de cabeças. Se tivesse dez, ia um dia. Se tivesse vinte, ia dois dias. Andavam as vacas. Em maio botavam-se para lá para a serra. Estava lá sempre um homem, um vezeireiro. Estão para lá as cabanas, parece que vão ser reconstruídas, cobertas com torrões, gesta. E o vezeireiro acampanhava. Esta torre foi feita com um prémio de um dos touros da aldeia. E ali está a cabeça do touro.
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