Gosto da bio-horta do Ecomuseu. Entre outras razões, porque eu gosto de cheiros. Dos cheiros das ervas aromáticas a impregnarem-se nos meus dedos quando as corto - sempre com a tesoura para não sangrarem - e tempero as massas, os risottos e as sopas.
Do cheiro do limão quando o corto ao meio e o espremo para aromatizar o chá de gengibre adoçado com mel de urze e tomado a horas impróprias.
Do cheiro da alfazema, quando caço as flores e as esfrego entre o indicador e o polegar e, já amassadas, as encosto às narinas.
Do cheiro da alfazema, quando caço as flores e as esfrego entre o indicador e o polegar e, já amassadas, as encosto às narinas.
(Manjerona)
(Alfazema)
(Orégãos)
O projeto com a bio-horta do Ecomuseu, que se enquadra num dos temas do trabalho que estou aqui a desenvolver, ganhou hoje novos contornos. Vai resultar numa comunicação no Congresso de Vilar de Perdizes, pretende funcionar como uma estratégia de inclusão social, ser um ponto de partida para o desenvolvimento de práticas de valorização do mundo rural, incentivar práticas alimentares saudáveis e ser um espaço de exercício artístico para os mais jovens.
(Ninho)
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