Duas cenouras, uma laranja, um limão. Açúcar de côco e mel de urze. E água. Não a da chuva, embora a chuva caísse com a intensidade suficiente para encher com a rapidez necessária um dos frascos a servir de copo.
Como se, todas as manhãs, eu fizesse de conta que consigo colocar dentro do copo um pouco de sol. Com ou sem chuva a molhar-me o rosto. Porque não faz muito sentido deixar que a chuva caia sem lhe experimentar o toque escorregadio. Uma e outra vez. Porque é sempre diferente.
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