A propósito da segada e da malhada realizadas em Paredes do Rio, tinha planeado aproveitar o post de hoje para falar sobre a folclorização da cultura. E também sobre as turistificações do património. E da falta de estratégia que reside em pensar-se que o croceiro não vende croças porque ninguém apoia o croceiro. Na verdade, o croceiro não vende croças porque as croças deixaram de se usar. É o que dá concentrar as atenções no produto em vez de valorizar as pessoas, o saber-fazer e o valor acrescentado que resulta da adaptação dos materiais e das técnicas tradicionais a novos conceitos de design.
Mas como o meu programa de tratamento de imagem ACDSee bloqueou (e o meu pc agora passa o tempo a desligar-se) e estou aqui às voltas com o Olympus Master, que é tão intuitivo como uma nave espacial para um Cro-Magnon, desisti e vou passar a ferro.
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